ENCONTRO - REENCONTRO

 

1978/2013

35 anos separam estas duas fotos

Elas estão no álbum de formatura Educação Física UMC

Eu, Gislene, Lurdinha e Yvonnette

 

 

Se existe saudade

A saudade é esse passarinho que vem e de leve pousa no nosso coração trazendo lembranças como um colibri que beija a flor e traz beleza.
E ela nem escolhe hora ou lugar, só aparece assim, invadindo inteiramente esse espaço que consideramos reservado à pessoa ou ocasiões especiais.
Mas se existe saudade, é porque existem sementinhas de ternura plantadas em nós; pedacinhos de coisas boas, que talvez nem tenham ficado muito tempo, mas o suficiente para deixar um rastro, um sabor, uma marca, um perfume.
Que nome dar então a essa falta, esse vazio nostálgico, dolorido e bom que invade a alma e torma conta do momento?
Essa viagem que fazemos sem malas e documentos e que nos leva e nos trás, cheios de amor e não sei o quê?
A saudade é uma prova, um certificado, carimbado e assinado embaixo de que não estamos inteiramente sós e nem vazios.
As pessoas vêm e vão e ficam assim se prolongando em nós, existindo pela eternidade do nosso caminho.
E amanhã ou depois quando tudo o que sobrar em nós forem pedaços do passado, teremos esse coração rico em histórias que nos farão rir sozinhos nos sentir vivos.
São essas as peças que verdadeiros amigos pregam ao nosso coração.
Caímos nessa armadilha e ainda nos divertimos.
Aprendemos assim que sentir saudade é respirar o amor que plantaram em nós.
É viver depois repletos desse amor para vida toda.
(autor desconhecido)

 

Dia 23/03/2013 - 3o. Encontro da 4a. turma da FEFUMC

Sesi - Mogi das Cruzes

 

E 35 anos depois....

E 35 anos depois da foto acima, vamos ter um novo encontro.
Dias de ansiedade, de alegrias e tristezas estão antecedendo este reencontro.
Só desta foto 5 pessoas não comparecerão. São 7 no total que já nos deixaram...
Desde 1978, ano em que nos formamos, aconteceu tanta coisa na minha vida. Tanto no campo pessoal como profissional. Até aposentada já estou!
Amigos que deixei, amigos que ganhei, amigos que nunca mais vi. Amigos que nem imaginava por onde andava, amigos que gostaria de ter mantido mais contato, e amigos que já nem me lembrava mais.
Quando a procura pelo pessoal começou no Facebook, ficava olhando as fotos e não conseguia reconhecer ninguém. Agora parece que estou de volta no túnel do tempo e ouvindo-os e vendo-os na minha frente.
Fico me olhando nas fotos e quase não me reconheço. Só fica a certeza que já tive cintura e que já fui magrela, kkk
Que delícia poder ter a chance de novamente rever o pessoal.
Nada foi fácil, ao contrário. Tempos difíceis. 8 horas de trabalho em São Paulo, correria, 1 hora de trem até Mogi, correria, estudo, trabalho, trem quebrado. Meu pai cansado esperando até de madrugada na estação o trem chegar. Poucas horas de sono, pouco dinheiro, e muitos sonhos. O de ter um curso superior, de ser professora de Educação Física, de trabalhar, de ter uma chance de ser alguém. Tempos difíceis mesmo.... Mas muita alegria e a certeza de que ia valer a pena.
E valeu...
E vai ser delicioso, com certeza, poder dividir e somar as nossas alegrias e tristezas com todos.
Então... que venha o encontro 35 anos depois.

Então é Natal (como diria John Lennon).
Eu amo Natal.
Não tem data mais bonita, não tem reunião mais gostosa que a do Natal.
Todo mundo aberto a emoções, sentimentos, agradecimentos e reflexões.
Uma data em que ficamos mais sensíveis e emotivos. O chamado espírito natalino.
Natal tem cheiro de vó. Tem cheiro de criança, tem cheiro de amor.
Nos deixamos levar pela comercialização, pelas compras, pelo glamour dos enfeites, mas sempre pensando no próximo. Compramos para dar, compramos para comer em família, enfeitamos o lar para receber com alegria.
É válido também. A festa é do rico e do pobre. É uma festa cristã (como diz a letra da música).
Eu amo o Natal. Amo os preparativos todos, amo ser duende na cozinha e amo ter as pessoas comigo e principalmente amo a minha família.
Agradeço a Deus a oportunidade de poder passar mais um Natal ao lado dos meus e sentir o aconchego que isso me traz.

Em branco?

Puxa! O mês de setembro acabou e nada postei.
Tudo bem. Não vou morrer por causa disso. E nem ninguém vai sentir falta, kkkk.
Será que não teve nada que merecesse uma reflexão, um comentário, um curtir, ou coisa assim?
Ao contrário. Muitos acontecimentos importantes na minha vida e na vida dos meus entes queridos.
Só a chegada da primavera já mereceria um comentário. Flores, colorido, alegria e um novo ânimo.
Mas o mais importante foi o que aconteceu no último dia de setembro, dia 30. Aniversário da Mami e do maridão.
Dia de alegria para mim porque a família vem toda para Caçapava. E com ela muita luz e alegria.
Muitas novidades, muitas coisas para contar e dividir. E principalmente a certeza de que só existo porque eles existem.
Amo o burburinho, as risadas, mas principalmente, amo estar aqui presente com eles.
Este é o meu maior tesouro.
E se, e quando tudo ficar chato, triste, depressivo e sem graça, tenho que fazer como a foto abaixo:
Sorrir e acenar, rsrsrsrs
Tem coisa melhor?